ENTREVISTA A TERESA BRAULA REIS, POR LOURENÇO EGREJA
Lourenço: Quando começou a interessar-se pela a memória e cimento? A pergunta vem no sentido de os alguns dos seus trabalhos fazerem alusão a espaços.
Lourenço: Como vê, no seu trabalho, a relação entre o positivo e negativo?
Teresa: Nunca olhei especificamente o meu trabalho na sua relação com o positivo e o negativo, embora essa percepção esteja sempre presente. Interessa-me mais o vazio e o que é nele construído e posteriormente retirado e destruído.
Lourenço: O modernismo teve influência no seu trabalho?
Lourenço: Quais os artistas que a influenciaram mais?
Teresa: O Pedro Cabrita Reis esteve muito presente nos tempos de faculdade e ainda hoje sou uma grande admiradora. Muito importantes também foram o Richard Serra, Robert Smithson, Robert Morris, Donald Judd e Walter Di Maria. Mais tarde, durante o meu mestrado em Londres, descobri muitos outros que se tornaram muito relevantes como o Miroslaw Balka, Lara Almarcegui, Thea Djordjazde e Cyprien Gaillard, entre outros.
Lourenço: Como se inicia o processo de uma série nova de trabalhos?
Teresa: O meu processo de trabalho é bastante rígido, no sentido de que não desenvolvo uma série nova apenas do experimentalismo no atelier. A produção de uma peça passa sempre por um trabalho prévio de pesquisa, planeamento e projecção, quase sempre em 3D, e só depois inicio a produção no atelier.